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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Por que o plástico demora tanto tempo para desaparecer na natureza?


A principal razão é que a natureza ainda não sabe como se livrar dele. "Bactérias e fungos que decompõem os materiais não tiveram tempo de desenvolver enzimas para degradar a substância", afirma a engenheira química Marilda Keico Taciro, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O plástico é um material novo na natureza - o primeiro modelo surgiu só em 1862, criado pelo britânico Alexander Parkes. Cada uma de suas moléculas possui centenas de milhares de átomos, principalmente carbono e hidrogênio. Como as ligações entre os átomos são muito estáveis, os decompositores não conseguem quebrar o material em partes menores para destruí-lo. Resultado: alguns tipos de plástico, como o PET, usado em garrafas de refrigerantes, levam mais de 200 anos para desaparecer.

"Com a evolução, os microorganismos devem se adaptar, mas isso pode levar milhões de anos", diz o biólogo José Gregório Cabrera Gomes, também do IPT. Por isso, o descarte de plásticos é uma grande dor de cabeça para os ecologistas do século XXI. O material produz gases tóxicos ao ser queimado e tem reciclagem complicada, porque não se pode misturar diferentes tipos de plástico. O jeito é desenvolver modelos biodegradáveis como o PHB, que, em aterros sanitários, vira pó em apenas seis meses. Mas esses ainda custam caro - até cinco vezes mais que os convencionais - e, por isso, respondem por apenas 1% do total de plásticos vendidos no mundo.

Duro de matar Plásticos tradicionais levam até 200 anos para se decompor TIPO DE PLÁSTICO - Polietileno
ONDE É USADO - Material hospitalar, utensílios domésticos
QUANDO DESAPARECE* - 50 anos

TIPO DE PLÁSTICO - Poliestireno
ONDE É USADO - Brinquedos
QUANDO DESAPARECE* - 50 anos

TIPO DE PLÁSTICO - Polipropileno
ONDE É USADO - Pára-choques de carro, carpetes
QUANDO DESAPARECE* - 100 anos

TIPO DE PLÁSTICO - Polietilenotereflalato (PET)
ONDE É USADO - Embalagens de refrigerantes, fitas magnéticas
QUANDO DESAPARECE* - 200 anos

TIPO DE PLÁSTICO - Polihidroxibutirato (PHB - Biodegradável)
ONDE É USADO - Cartões de crédito, talheres descartáveis
QUANDO DESAPARECE* - 6 meses a 2 anos
* Em ambientes ricos em bactérias e fungos, como aterros sanitários
Fonte: Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)

Haja fungo! Objetos de alumínio e vidro são ainda mais perenes MATERIAL - Folha de papel
QUANDO DESAPARECE - 3 a 6 meses

MATERIAL - Fósforos de madeira
QUANDO DESAPARECE - 6 meses

MATERIAL - Miolo de maçã
QUANDO DESAPARECE - 6 meses a 1 ano

MATERIAL - Chiclete
QUANDO DESAPARECE - 5 anos

MATERIAL - Lata de aço
QUANDO DESAPARECE - 10 anos

MATERIAL - Pote de vidro
QUANDO DESAPARECE - 4 000 anos

MATERIAL - Lata de alumínio
QUANDO DESAPARECE - nunca

Fonte: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

"Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender"



1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.

5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria “reuniões”.

8. Há uma linha muito tênue entre “hobby” e “doença mental”.

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão… que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim… e que valeu a pena!
(Luís Fernando Veríssimo)

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Os 10 papas mais bizarros e intrigantes de toda a história





 

10. Primeiro pai

Aproveitando que o Papa Bento XVI está nas manchetes por abdicar, algo que foi feito pela última vez na Idade Média, que tal darmos uma repassada nos papas mais intrigantes e curiosos da história? Desde um cadáver que foi a julgamento a um papa que subiu ao pontificado 3 vezes, aqui estão 10 dos mais interessantes líderes da Igreja Católica:
Ele pregou na Ásia Menor antes de ir para Roma, onde viveu 25 anos, quando o Imperador Nero Augusto César crucificou-o. Diz a lenda que ele pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por se achar indigno de morrer como Jesus. Apesar de ser considerado o primeiro Papa, ele nunca teve este título durante sua vida.
 

9. Abdicando

O primeiro papa a abdicar foi Ponciano, que foi o chefe da igreja entre os anos 230 e 235. Diferente de seus predecessores, Ponciano não foi martirizado, mas sentenciado a trabalhos forçados nas minas da Sardenha pelo Imperador Maximino Trácio, que estava perseguindo os cristãos, particularmente os chefes da igreja. O papa abdicou voluntariamente para evitar que a igreja experimentasse um vácuo no poder, de acordo com a Enciclopédia Católica.
 

8. Tempos melhores

O século seguinte foi um tempo duro para a Igreja Católica, com perseguição de cristãos e martírio de vários líderes da igreja. Mas, em 313, o Imperador Constantino colocou oficialmente um fim à perseguição. O Papa Silvestre I foi o primeiro a viver neste mundo menos perigoso, mas quando Constantino organizou o Concílio de Nicéia, para definir a doutrina oficial cristã, Silvestre resolveu ficar de fora, enviando emissários, de acordo com o livro “Absolute Monarchs”. O Credo Niceno é considerado a primeira declaração oficial de fé dos cristãos.

7. Pacificador

O Papa Leão I, que reinou do 461 a 468, pode ter sido mais famoso pelo trabalho que fazia antes de ascender ao papado: o antigo aristocrata e então bispo convenceu o temido Átila, o Huno, a não saquear Roma. É possível que Leão tenha oferecido a Átila alguma quantia em ouro, ou então o guerreiro usou o encontro como uma desculpa para retornar, atendendo a seus próprios objetivos estratégicos.
Outra possibilidade é que o papa tenha apelado para os medos supersticiosos de Átila, de morrer logo depois do saque, como aconteceu com Alarico I (rei de uma tribo de Godos) depois de saquear Roma décadas antes, de acordo com o livro “Absolute Monarchs”.

6. Cadáver em julgamento

 O Papa Formoso encabeçou a Igreja Católica de 891 a 896, e seu reinado foi marcado por batalhas políticas e lutas internas. Ele sofreu excomunhão 20 anos antes de se tornar Papa, mas foi absolvido mais tarde. Após sua morte, seu cadáver foi exumado, levado a julgamento e condenado por não ser digno do papado. Todos seus editos papais foram considerados inválidos, os dedos que ele usou para fazer os sacramentos foram arrancados, e ele foi jogado no rio Tibre.
 

5. Outros Bentos

O Papa atual não é o único Bento a renunciar. Durante uma época tumultuosa da história da Igreja Católica conhecida como saeculum obscurum (“idade das trevas”, às vezes chamado de “pornocracia” ou “governo de meretrizes”), os papas se entregaram à corrupção e à venalidade, e eram aliados a alguma família aristocrática. Cansado disso, o povo de Roma resolveu elevar Bento V à mais alta posição em 964. Mas o fundador do Sacro Império Romano, Rei Oto I, não quis saber disso e elegeu um antipapa, Leão VIII. Bento V escolheu renunciar alguns meses depois da eleição (nestes tempos caóticos, não era incomum haverem dois papas eleitos).
O próximo Bento, Papa Bento VI, também viu seu reinado ter um fim ignominioso: quando o Rei Otto morreu em 974, Bento VI foi preso e executado pelo seu antipapa sucessor.
 

4. O Tri-Papa

 Outro papa Bento, Papa Bento IX, foi papa três vezes. Ele primeiro ascendeu ao papado em 1032 como resultado de conexões familiares, com a tenra idade de 20 anos, de acordo com a Enciclopédia Católica. Entretanto, ele levou uma vida imoral e dissoluta. Em 1044, a cidade de Roma elegeu um antipapa. Bento IX conseguiu substituir o antipapa, mas abdicou – depois de vender o papado a outro sacerdote. Antes de morrer, ele se tornou papa mais uma vez, mas por pouco tempo.
 

3. Papa grávido?

 Diz a lenda que de 855 a 877, um Papa João era na verdade uma mulher. A história, contada por um monge dominicano chamado Martinho em 1265 e vários outros, alega que o Papa João era uma garota que foi trazida a Atenas em roupas de homem, de acordo com “Absolute Monarchs”. Ela estudou e se tornou mestre, mas ficou grávida e teve o parto durante uma procissão da igreja. Entretanto, o caos da época e as discrepâncias entre as diferentes histórias sugerem que a Papisa Joana talvez nunca tenha existido.
 

2. Reinados curtos

 Muitos dos homens que foram escolhidos para o papado não tiveram a chance de esquentar a cadeira. O Papa Stephen foi eleito em 752, mas morreu alguns dias depois sem ter sido consagrado. O Papa Dâmaso II ascendeu ao papado em 1048, depois de várias lutas políticas, mas faleceu 23 dias depois. Celestino IV, que foi eleito em 1241, faleceu 16 dias depois – muito cedo para sua coroação. E o Papa Urbano VII, que morreu depois de 12 dias no ano 1590, foi o papa de mais curto reinado da história da Igreja Católica.
A igreja também teve vários períodos sem papa reinando. Estes períodos, conhecidos como “interregnums”, normalmente acontecem quando os cardeais que votam para escolher um novo papa estão no Conclave.
 

1. Abdicação

O último papa a abdicar, Papa Gregório XII, foi eleito em 1406, mais de 600 anos atrás. Ele era conhecido por sua piedade, e foi eleito originalmente para terminar a cisma ocorrida depois que o Papa Inocêncio VII morreu, de acordo com a Enciclopédia Católica. Gregório XII foi um dos três papas a reinar na época, e o caos que se seguiu deve tê-lo convencido que era hora de cair fora. Ele convocou um concílio para resolver o problema, e abdicou em 1415.
(por: Dong Notícias)

Música: O que a torna tão boa e viciante?




Ah, a música. Acho que não existem palavras para explicar o quanto eu a amo!

Acho que a música traduz tudo que temos em nossos corações, seja romântica ou até mais pesada, sempre encontramos alguma que tenha nossa personalidade.

Para mim a música não é feita só para curtir, ou ir a um show ou numa balada para dançar loucamente. Não! A música é mais que isso. Você pode não perceber mais a música sempre está presente no seu dia-a-dia e ela o ajuda muito a esquecer de pessoas (ou até mesmo lembrar-se delas) e também pode passar o tempo! Quando estamos viajando a melhor companhia é o que? O Fone de ouvido! Quando estamos com o coração partido, há aquela música que te faz colocar tudo para fora. Quando estamos fazendo faxina aí você liga seu MP3 e começa a dançar loucamente sem ver a hora passar e conclui seu servicinho rapidamente! Ou quando você está apenas de curtição com seus amigos (a) numa festa ou mesmo imitando um cantor ou uma cantora em seu quarto.
 
 

A música está presente em todos os lugares mesmo que você não perceba, nas rádios, no trabalho quando você de repente começa a cantar o refrão de alguma música, quando toca o seu celular, quando anda nas ruas!

Desde muito tempo ela já era apreciada:

Pré-História: As primeiras imitações sonoras do homem na pré-história foram unicamente através do som dos movimentos corporais acompanhados de sons vocais, eles pretendiam completar a possessão do animal na sua essência, a sua alma.

Períodos Medievais

Nos períodos celtas e medievais onde os instrumentos mais comuns eram a harpa, a flauta e o alaúde, tocados em festas de comemorações de reis ou até mesmo de moradores ou caçadores solitários nas florestas com seu alaúde.

 



Na Belle Époque em que começou no final do século XIX (1871) e durou até a eclosão da Primeira Guerra Mundial em 1914, com instrumentos mais sofisticados as pessoas iria se divertir em cabarés animados ao som do jazz e danças agitadas como o foxtrot, o can-can e o Charleston. 



O Blues 




Surgimento no século XIX aos anos 50 do século XX

O Blues nasceu como a voz dos escravos dos campos de algodão do sul dos Estados Unidos. Criado no século passado, ele tomou sua forma final somente a partir de 1900. As primeiras gravações datam dos anos 10. Mas o Blues esperaria um pouco mais para florescer graças ao talento de Big Bill Broonzy, Bessie Smith, Muddy Waters, Otis Spann, Bo Diddley, B.B. King, Lowell Fulson, John Lee Hooker, Howlin, Wolf, Sonny Boy Williamson, Memphis Slim e Buddy Guy.

A partir desta fase, o estilo criado pelos escravos do sul dos Estados Unidos começou a ser um ingrediente obrigatório na receita de inúmeros cantores e bandas de Rock. De Elvys Presley a Janis Joplin. De Roling Stones, Led Zeppellin a Deep Purple, passando por The Doors, Creedence Clearwater Revival e The Who, todo mundo sofreu alguma influência do blues, culminando com Jimi Hendrix e Eric Clapton, estes em diversas formações de banda ou em carreira solo.
O Rock N’ Roll 



Entre o final dos anos 40 e início dos 50, o ritmo tinha, geralmente, como base duas guitarras elétricas, um contrabaixo e uma bateria. No entanto, outros instrumentos também poderiam ser adicionados ao ritmo. Diversos astros do rock surgiram ao longo da sua estrada. Um dos maiores ícones de todas as épocas foi Elvis Presley, também conhecido como o Rei do Rock, foi o ponta pé inicial para a origem de muitas bandas como Chuck Berry, Led Zeppelin, Creedence Clearwater Revival, The Beatles, Rolling Stones e outras dos 70 como Queen, Kiss, Iron Maiden e dos anos 80 como Bon Jovi, Guns n’ Roses, entre outros. 


 Mas com a criação do rock n’ roll surgia muitos outros estilos musicais da época como o Power Metal, o Heave Metal, Tresh Metal, Metal Simfonico e Melódico, Folk, Hard Rock e muito mais.
Pop: 



O comecinho do pop vem bem antes mesmo do rock, lá pelos anos 30, nos Estados Unidos. O blues e o country já tinham algumas das características do gênero: ser fácil de cantar e, por isso, já faziam muito sucesso. Foram esses ritmos que criaram o rock, alguns anos depois. Mas foi nos anos 50 que o pop veio com tudo: Elvis Presley surgia no cenário musical como um ícone do rock, mas era adorado por fãs de todo o mundo. Daí para a frente, só tem celebridade: Marvin Gaye, Ray Charles e Stevie Wonder, com um passo mais romântico e cheio de suingue; Queen e David Bowie adicionaram a pitada do rock; os Backstreet Boys fizeram milhares de adolescentes suspirarem nos idos dos anos 90, com músicas cheias de amor e açúcar; Celine Dion, com sua voz doce, ficou conhecida com a universal My heart will go on do filme arrasa-quarteirão Titanic.



Os anos 2000 trouxeram uma galera mais nova, cheia de energia e com coreografias de tirar o fôlego. Nesse grupo estão Britney Spears, Rihanna, Shakira, Katy Perry, Lady Gaga, Ke$ha e a lista vai longe.
Hip-Hop: 



O termo Hip-Hop foi estabelecido, por volta de 1968, pelo negro África Bambaataa, inspirado em duas movimentações cíclicas.
A primeira delas estava na forma cíclica pela qual se transmitia a cultura dos guetos norte-americanos. A segunda estava justamente na forma de dançar mais popular da época, ou seja, saltar (HOP) movimentando os quadris (HIP). Era um convite à festa.

Nesta época (década de 60) proliferou-se uma grande discussão sobre direitos humanos e, nesta ordem dos fatos, os marginalizados da sociedade de Nova York se articularam para fazer valer suas propostas na eliminação das suas inquietações. Assim surgiram grandes líderes negros, como Martin Luther King e Malcom X, e grupos que lutavam pelos direitos humanos com os Panteras Negras. E esse ambiente influenciou, bastante, os primeiros praticantes do Hip-Hop, principalmente artistas como Isaac Hayes que faziam os habitantes do guetos dançarem as músicas que eles mesmo intitulavam de "Rap", a exemplo dos "Ike's Raps" contidos nos LP's de Hayes, que eram compostos por uma base musical dançante acompanhado de rimas faladas que seguiam o ritmo. Além disso, a mensagem contida nas letras era informática de alto teor político-social.

Portanto, juntando a música (Rap), a dança (Break) e a arte plástica (Graffiti) você têm todos os elementos que deram origem ao Hip-Hop.

O Reggae 



É um gênero musical que tem suas origens na Jamaica. O auge do reggae ocorreu na década de 1970, quando este gênero espalhou-se pelo mundo. É uma mistura de vários estilos e gêneros musicais: música folclórica da Jamaica, ritmos africanos, ska e calipso. Apresenta um ritmo dançante e suave, porém com uma batida bem característica. A guitarra, o contrabaixo e a bateria são os instrumentos musicais mais utilizados.

Os anos 70 (década de 1970) foi a época dos grandes sucesso do reggae. Várias músicas marcaram época e alcançaram o topo na lista de sucesso das rádios: I Shot the Sheriff (versão de Eric Clapton ), Peter Tosh com Legalize It e No Woman , No Cry de Bob Marley.
Vários cantores e bandas passam a incorporar o estilo reggae a partir dos anos 80 (década de 1980). Eric Clapton, Rolling Stones e Paul Simon fazem músicas, utilizando a batida e a sonoridade dançante e suave. Atualmente, vários cantores e bandas fazem sucesso nesse gênero musical : Ziggy Marley, Beres Hammond, Pulse, UB 40 e Big Mountain.
Música Country:


O Country também não pode ser esquecido! Foi um estilo muito popular nos Estados Unidos no início das décadas de 20 e 40. Combinava vários estilos musicais na zona mais rural do Sul dos USA. Inicialmente era uma mescla de folclore de imigrantes de alguns países europeus com relevo para os irlandeses, com estilos já mais estabelecidos no país como os blue e a música religiosa “gospel”, a designação de “country music” começou a ser utilizada na década de 40 deixando para trás o termo “western”.



Sua característica mais marcante era o uso de instrumentos de corda como o violino (a viola e a rabeca), o banjo, o bandolim, a guitarra, a guitarra transversal (mais tarde virá a ser a guitarra havaiana ou steel guitar), o contrabaixo e muitos outros como o acordeão e a harmónica (ou realejo) consoante as influências que sofria. No country atual passaram a utilizar-se muitos destes instrumentos mas na sua versão eléctrica e/ou electrónica. Fazia qualquer vaqueiro tirar os pés do chão e tirar sua dama para dançar!


Mas se for ficar citando todos os estilos musicais, seus ícones e os anos de criação eu vou ficar aqui para sempre!

Hoje em dia acho muito fácil entrar para o ramo musical, pois as pessoas não precisam apenas ter talento (algumas nem tem) a beleza hoje em dia é super fundamental para uma pessoa fazer sucesso. Pois então penso: o século passado era mais justo! As pessoas faziam sucesso pelo seu talento! Não precisavam de escândalos ou de beleza para fazer sucesso e sim de ter uma belíssima voz. Muitos cantores ou cantoras nem se cuidavam direito, porém tinham uma voz que dispensava qualquer apresentação. Mas como os tempos mudaram, só resta nos conformar.

As opiniões variam muito das pessoas, muitos acham que músicas de antigamente como Queen, Madonna, Led Zepelin, Creedance Clearwater Revival ou The Beatles são músicas de “Véio” e preferem mais o estilo contemporâneo. Bem, mas gosto é igual bunda, cada um tem a sua!

Obrigado pela atenção e espero que tenham gostado da matéria!

(Postado Por: Kah)

sábado, 16 de fevereiro de 2013

QUAIS PROFISSÕES QUE MAIS ATRAEM PSICOPATAS



Seu chefão pode ser um deles. Já pensou como a presidência de uma empresa dá poder a qualquer pessoa? E é exatamente isso que psicopatas procuram: poder.

Mas os presidentes não estão sozinhos nessa. Outras profissões oferecem perigo. Dá uma olhada na lista das profissões preferidas pelos psicopatas, segundo pesquisa do psicólogo Kevin Dutton, da Universidade de Oxford:

1. Presidentes de empresa
2. Advogados
3. Profissional de rádio e tevê
4. Vendedor
5. Cirurgião
6. Jornalista 
7. Policial
8. Pastores e padres
9. Chef de cozinha
10. Funcionários públicos

O motivo é um pouco óbvio. Psicopatas são pessoas sem coração, toleram mais estresse, não sentem muita empatia, são frias, egocêntricas, manipuladoras, impulsivas e antissociais. E essas profissões/cargos aí de cima exigem tomadas de decisões frias e objetivas. Aí os psicopatas se dão bem.

Mas quando a profissão exige um contato mais caloroso e humano, sem dar status ou poder, os psicopatas preferem ficar longe. Olha só a lista dos trabalhos com menos gente do mal:

1. Cuidador (aquele pessoal que cuida de idosos)
2. Enfermeira
3. Terapeuta
4. Artesão
5. Estilista
6. Voluntários
7. Professor
8. Artista
9. Médico (exceto cirurgiões)
10. Contador

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Bee Gees: Os irmãos que nunca serão esquecidos

Bee Gees  foi uma grande grupo formado no reino unido que esbanjou talento por mais de três décadas, sua formação era complexa e com musicalidade incrível, mesclando as vozes dos três irmaõs Gibb formando uma das maiores bandas de todos os tempos.

Bee Gees – Um dos maiores trios da história:

A formação era os três irmãos Gibb  e músicos de apoio, comandava as vozes agudas e falsetes o irmão mais velho Barry Gibb, os gêmeos Maurice e Robin dividiam papéis diferentes, Maurice comandava os teclados e violão (algumas vezes) e sempre sendo a principal segunda voz (mais suave) e Robin que tinha o talento de fazer a voz mais romântica da banda, uma voz suave que em músicas como I Started a Joke e Massachusetts sempre conseguia tocar o público.

Os estilos musicais do Bee Gees:

A banda foi um ícone da música Disco dos anos 70-90, andando por este ritmo e beirando muitas vezes o rock, country e pop, ganhando grande destaque nos anos 70 com a trilha sonora do filme “Os Embalos de Sábado a Noite”, trilha sonora esta que foi por muito tempo a mais vendida, batendo recordes gigantescos e estando entre as 5 trilhas sonoras mais vendidas de todos os tempos.
O setlist do Bee Gees era muito interessante, alternando entre o romantismo de Robin Gibb e os fortes agudos de Barry Gibb aliando esses dois estilos mais Maurice em algumas canções, Barry deve ser (juntamente com Axl Rose e mais alguns poucos músicos) um dos maiores cantores estilo falsete de todos os tempos.
Bee Gees - Os irmãos talento

O que resta da banda:

Infelizmente Maurice Gibb morreu durante procedimento cirúrgico em 2003, surpreendendo a todos e chocando o cenário da música, posteriormente em 2012 Robin Gibb morreu após gigantesca luta contra um câncer e o último restante da banda é Barry Gibb que promete honrar a imagem dos irmãos e dar sequencia a shows de maneira solo.

Divulgação entre os jovens:

Hoje em dia seria muito interessante divulgar o trabalho dos Bee Gees entre os jovens, pois em um momento tão triste da indústria musical essa banda iria vir a calhar no dia a dia dos jovens e seria um incentivo a deixar de lado essas letras fracas e sem sentido de muitas das novas bandas e colocar um pouco de cultura no cotidiano.
(música e cinema)

CURIOSIDADES SOBRE CANHOTOS



Ser canhoto não é fácil. O tempo todo estamos nos adaptando ao mundo dos destros, mesmo que inconscientemente.
Seja numa carteira escolar, com um mouse ou um abridor de latas, temos sempre que improvisar uma maneira de usar esses e outros objetos com a mão esquerda ou então, usar de forma desajeitada a mão direita.

Os objetos do dia-a-dia são tão escassos em sua versão canhota que imagino que, como eu, a maioria dos canhotos simplesmente os ignora quando os encontra, tal é o costume de usar os objetos “normais”.
Dificuldades à parte, acredito que somos o próximo passo na escala evolutiva, por isso ainda somos poucos e ser canhoto, pode ser de grande ajuda na hora de ganhar umas partidas de sinuca.

Aqui estão 25 fatos curiosos desse pessoalzinho que cisma em usar a mão “errada”.
:
  1. Os canhotos representam de 5 a 15 % da população mundial.
  2. A maioria dos canhotos desenham figuras voltadas para a direita. 
  3. Entre gêmeos, existe uma alta probabilidade de um deles ser canhoto. 
  4. Gagueira e dislexia ocorrem mais frequentemente entre canhotos, principalmente naqueles que foram forçados a “mudar de mão” quando crianças.
  5. Tênis, beisebol, natação e esgrima são os esportes onde os canhotos mais se destacam.
  6. Existem muitos canhotos entre indivíduos bons em música e matemática.
  7. Quase 40% dos melhores tenistas profissionais são canhotos.
  8. Em muitas culturas, crianças canhotas eram obrigadas a usar a mão direita.
  9. Existem duas vezes mais homens canhotos do que mulheres.
  10. Canhotos recuperam-se mais rapidamente de derrames do que destros.
  11. Canhotos eram severamente discriminados nos séculos 18 e 19.
  12. Estatísticamente, as mães mais velhas têm maior probabilidade de dar è luz a crianças canhotas.
  13. Especula-se que, anualmente, morram em torno de 2500 canhotos usando produtos feitos para destros.
  14. Canhotos são numerosos entre crianças com QI acima de 131. 
  15. De modo geral, canhotos são melhores em percepção tridimensional e pensamento. 
  16. O cérebro dos canhotos é estruturado de forma diferente, de um modo que amplia a gama de suas habilidades. 
  17. Pessoas canhotas possuem excelente capacidade para processar informações simultâneas. 
  18. Canhotos tem uma tendência maior a serem gênios criativos.  
  19. Na Idade Média, escrever com a mão esquerda era passível de pena de morte.  
  20. Destros vivem mais do que canhotos. 
  21. Canhotos alcançam a puberdade de 4 a 5 meses depois dos destros. 
  22. Metade dos usuários de computador canhotos usam o mouse com a mão direita. 
  23. Na Escócia, a família Kerr possuía um número incomum de canhotos e hoje, o termo para “canhoto” na Escócia é kerry-fisted. 
  24. Por uma questão de design, quase todos os Muppets são canhotos. 
  25. O Dia do Canhoto é dia 13 de agosto. 
(Por Henrique - Nãominta.com)
  • segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

    ARROIO PELOTAS - Especial Diário Popular

    ARROIO PELOTAS: UM LOCAL DE MUITAS HISTÓRIAS
     Em três capítulos, a série de reportagens traz diferentes olhares sobre um mesmo cenário, de 99 quilômetros de extensão.
    As águas do arroio Pelotas são fonte de abastecimento a cerca de 150 mil moradores de Pelotas e de Canguçu
    (fotos:Paulo Rossi - DP)
    "Essa nascente que Deus botou aqui é tudo para nós." As palavras, simples, ganham densidade ao iluminarem o rosto, suado, do agricultor Nadir Schwartz, 47, morador do 1º distrito de Canguçu. É ali naquelas terras de 23 hectares - em Canguçu Velho, a 550 metros acima do nível do mar - que brotam algumas das nascentes do arroio Pelotas. E foi também ali, à beira da Serra dos Tapes, em meio à mata nativa, que o recanto passou a compor a história. Há uma década. O manancial, que "ganha corpo" ao contar com afluentes dos municípios de Morro Redondo e Arroio do Padre até desaguar no canal São Gonçalo, em Pelotas, era declarado Patrimônio Cultural do Estado, através da lei 11.895/2003, de autoria do então deputado Bernardo de Souza (PPS).

    E é por essas águas mansas que o Diário Popular convida o leitor a navegar até terça-feira (5). Em três capítulos, a série Patrimônio gaúcho traz diferentes olhares sobre um mesmo cenário, de 99 quilômetros de extensão.
    Da biodiversidade à ameaça sofrida por mais de 80 espécies que compõem o Livro vermelho da fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul, nas categorias Criticamente em Perigo e Em Perigo. Da fonte de abastecimento a cerca de 150 mil moradores de Pelotas e de Canguçu às áreas de lazer em que o arroio se transformou no campo e na cidade. Da viagem aos séculos 18 e 19 e a produção do charque que o tingia de vermelho a cada safra - com a matança de animais de novembro a abril - à necessidade de ações mais enérgicas de preservação deste bem que, ano após ano, tem parte da vegetação ciliar engolida tanto por residências luxuosas quanto por atividades econômicas, como a pecuária e a agricultura. São reflexões em que o DP convida você a mergulhar a partir desta edição conjunta, 2 e 3 de fevereiro.

    Área privada virou ponto de estudo em Canguçu
    A placa encravada nas pedras, até os dias de hoje, remonta à cerimônia de 11 de abril de 2003, quando a propriedade do casal Nadir e Ivone Schwartz tornou-se palco a autoridades estaduais. De repente, do anonimato, os dois se viram em matérias de jornais e com um compromisso a cumprir: preservar a integridade das nascentes do arroio Pelotas. Ou seja: manter intocada também a vegetação das margens.
    De lá para cá, a família de Canguçu Velho tem levado a recomendação a sério. "Sabemos que nem as beiradas do mato podemos roçar. Senão, levamos multa", resume Ivone, 44, que se preocupa em repassar a mensagem aos três filhos: Márcio, 22, Marcelo, 16, e a pequena Marina, de apenas quatro anos. E hoje, além de não desmatar, os agricultores cultivaram uma pequena plantação de milho, como barreira entre a mata nativa e a extensa lavoura de fumo, com 65 mil pés; única cultura que lhes garante o sustento. A batata, o feijão, o tomate (sem uso de agrotóxicos) e o leite são produzidos apenas para consumo doméstico.
    E foi ali mesmo, junto aos pés de fumo, com chapéu de palha na cabeça, que o casal recebeu o Diário Popular no final da manhã da quarta, 23 de janeiro, ao interromper a lida para relembrar fatos que tanto os orgulham. Seguidamente, grupos de estudantes vão até o local e, se algum deles quiser conhecer a nascente situada em ponto mais distante, deve se preparar: o caminho é íngreme. "Algumas crianças já tiveram aqui até plantando mudas nativas", contam. Uma atividade relembrada também pela secretária de Planejamento, Meio Ambiente e Urbanismo, Aline Nunes: "Queremos sensibilizar a comunidade para a importância da qualidade dos recursos hídricos e mostrar o papel decisivo da população neste processo".

    Os benefícios que ficaram apenas na legislação
    Ao ser declarado patrimônio, em 28 de março de 2003, o arroio Pelotas passava a estar protegido, em tese, de agressões que colocassem em risco o ecossistema ou as marcas históricas. Não foi o que se viu. As vantagens com incentivos fiscais concedidos através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LIC) a projetos de conservação do curso d'água ou à restauração de prédios de antigas charqueadas não foram aproveitadas. A obtenção de recursos com instituições de fomento a pesquisas científicas também não ocorreu. Na prática, a lei ficou restrita ao papel.
    Em junho de 2003, ao participar do seminário Arroio Pelotas patrimônio cultural do Estado, o líder da bancada do PPS na Assembleia Legislativa resumiu: "Como deputado já fiz o que estava ao meu alcance. Agora depende dos governos e da comunidade". No texto de duas páginas, publicado no livro Arroio Pelotas: Diário de um patrimônio, em outubro de 2003, Bernardo afirmara: "... Posso dizer que este é um caso raro - senão o único - de um curso d'água ser declarado integrante do patrimônio cultural. E, sem nenhuma 'patriotada' posso dizer que ele bem merece essa condição". Sobram razões ambientais e histórico-culturais - lembrava. Um alerta que o popular-socialista, ex-prefeito de Pelotas, preocupou-se em disseminar sete anos antes de sua morte, em junho de 2010.

    Recantos resguardados
    Pelotas, 8º distrito, Colônia Maciel. Templo das Águas. Águas do arroio Pelotas. A cada ano, a propriedade de sete hectares se consolida como espaço para quem busca o contato com a natureza e a paz interior. Sentimentos que o cantor e compositor Marco Gottinari, 48, tem transportado às letras das músicas que integram os dois trabalhos da carreira, Interior e Tudo uma canção. Ao bater um papo com o DP, ao pé da cachoeira, ele não esconde a preocupação com o que chama de turismo avassalador, que mancha a correnteza com garrafas PETs intermináveis e reduz a vegetação ciliar à lenha para churrascos.
    "São coisas muito tristes que acontecem e não são o colono que faz", sustenta, com a experiência de quem já garantiu o plantio de aproximadamente 30 mil mudas de árvores através do projeto que casa a venda de discos com a recuperação da mata nativa. E ao refazer as rotas por onde as cultivou, não raro, se depara com o desmatamento que, se por um lado o desanima, por outro o encoraja. "Tenho esperança de estar contribuindo para que a catástrofe não se alastre."
    Do lado de dentro da propriedade, então, acompanhado do violão, Gottinari se reabastece. "Venho aqui escutar o canto do rio. É o meu encontro com a música", resume. E para os visitantes do Templo das Águas, um recado importante: ali, naquelas terras abençoadas pela natureza, não é permitido ingerir bebidas alcoólicas. E há explicações para isso. Se para fazer turismo, homens e mulheres, jovens e adultos, tiverem de carregar seus vícios, estarão desperdiçando uma grande oportunidade - defendem Marco e a mulher Marta, 43. "Desperdiçando uma energia que poderia servir para o ano todo e, junto com os vícios, não vai atingir teu ser", sustenta, como que a repassar uma lição aos filhos Demian, 22, e Saarah, 19.
    E, ao se despedir do DP, acrescenta uma última mensagem: "Deixem viver o rio. E viveremos, todos, por um bom tempo". (...)

    Você sabia?
    -
    Desde 1910 a Estação de Tratamento de Água (ETA) Sinnott faz captações do arroio Pelotas;
    - A produção diária da ETA Sinnott é de 37 milhões de litros por dia e, dessa quantidade, a grande maioria vem do Pelotas;
    - Esses 37 milhões de litros de água são suficientes para abastecer em torno de 40% da população de Pelotas;
    - Embora as redes de abastecimento da cidade sejam interligadas, a água da ETA Sinnott é hoje levada a zonas, como Pestano, Arco-Íris, Sanga Funda, Vila Princesa, Bom Jesus, Dunas, parte do Areal, todos os balneários e parte do Monte Bonito na zona rural - informa Vinícius Gonçalves, do Sanep;
    - A água do arroio Pelotas também abastece a área urbana de Canguçu. Vai para oito mil residências, o equivalente a 19.696 habitantes;
    - Na zona rural não existe abastecimento público. Apenas através de recursos, como cacimbas, poços artesianos e arroios. São informações do diretor do Núcleo Municipal de Meio Ambiente, Tomaz Raffo.

    RIQUEZAS ESCONDIDAS NO ARROIO PELOTAS

    No segundo capítulo da série, o Diário Popular traz belezas e riscos do arroio Pelotas; em diferentes posicionamentos, estudiosos falam na importância de se pensar a bacia hidrográfica como um todo.

    O arroio Pelotas oferece um cenário perfeito à contemplação de belezas naturais
    (fotos: Paulo Rossi - DP)
    Navegar pelo arroio Pelotas é como aceitar um convite a apreciar parte das belezas da biodiversidade da região. Se considerarmos a área de 910 quilômetros quadrados da bacia hidrográfica do arroio - que abrange os municípios de Canguçu, Morro Redondo, Arroio do Padre e Pelotas - são mais de 320 espécies de animais identificadas, afora os insetos. Pelo menos 34 integram o Livro vermelho da fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul, na categoria Criticamente em Perigo.

    É o chamamento que o Diário Popular lhe faz nesta segunda-feira (4), no segundo capítulo da série Patrimônio gaúcho. Vista, então, o colete salva-vidas, coloque um boné e passe protetor solar. A embarcação Filhote do Mar vai partir do canal São Gonçalo, na zona da Balsa. Destino: arroio Pelotas, até o ponto em que o barco não tenha mais calado para seguir viagem.

    É segunda, 21 de janeiro, 7h49min. O professor da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Marcelo Dutra da Silva, acompanha o DP e aponta as principais pressões impostas sobre as margens ao longo dos anos. Um retrato que não deve ficar restrito ao arroio Pelotas. "Precisamos pensar na bacia hidrográfica como um todo. O Pelotas está inserido em um contexto e quanto maior a pressão sobre os espaços naturais, maiores os prejuízos sobre a flora e a fauna", ressalta o ecólogo e busca sustentação em números.

    A área natural remanescente, contínua e íntegra, totaliza pouco mais de 15%. Os outros 85% da paisagem já sofreram algum tipo de alteração, principalmente em função de dois tipos de uso: a agricultura cíclica, como o plantio de arroz, e a agropecuária em pequenas propriedades de criação e de cultivo - basicamente - de milho, fumo, feijão e pomares de pêssego e laranja. Em alguns trechos, as atividades - associadas ao crescimento urbano - simplesmente engoliram a cobertura ciliar.

    As margens, Área de Preservação Permanente (APP) - protegida por lei -, foram degradadas e, além de esconderem um possível crime ambiental, irão influenciar diretamente na biodiversidade. Sem o chamado corredor ecológico, o fluxo das espécies ficará prejudicado e, na sequência, os animais poderão buscar outros habitats. Em casos extremos, poderão desaparecer.

    Um outro Pelotas, longe dos olhos
    Ao percorrer o arroio, da foz em direção à nascente, uma surpresa. Um outro Pelotas se revela, bem diferente daquele que a população está acostumada a ver ao cruzar a ponte em direção às praias do Laranjal. À medida que o barco avança, cresce o som dos pássaros, que começam a se mostrar. Aos poucos. Ora apresentavam-se sozinhos, em revoadas que coloriam o céu azul daquela segunda de 26ºC. Ora exibiam-se em bando, em um bailado de entortar o pescoço de quem faz questão de acompanhar o trajeto. Encantamento.

    Uma pequena árvore brota de um toco em meio às águas. As tartarugas descansam em um galho, em área rasa. A cobertura ciliar também muda e quanto mais se navega rumo à parte alta do arroio, mais afunilado o caminho. A ponte da Galateia, abandonada há anos, serve de divisor à paisagem, com vegetação cada vez mais fechada. Andamos em ritmo lento. São 10h25min, 22 quilômetros percorridos até então. A sequência de jerivás, que por vezes se debruçam sobre as águas, chega como boa notícia - explica o professor Marcelo Dutra da Silva. "Vários jerivás juntos são indicadores de que a preservação existe naquele local. As aves que o dispersam estão aqui e o restante da estrutura do sistema também."

    Uma visão técnica, atenta, ainda aponta os riscos a que o arroio está submetido. O gado tem acesso às margens. A lavoura substitui parte da vegetação ciliar e acaba com o ambiente de interior (leia mais nesta página). Os canais demonstram a ligação com plantações, que tanto se abastecem do Pelotas quanto, possivelmente, liberam resíduos a ele.

    "O arroio Pelotas sofre dos mesmos males dos outros da região e ilustra bem o que ocorre nos demais", reitera. O professor permanente do Programa de Pós-graduação em Gerenciamento Costeiro do Instituto de Oceanografia da Furg também defende a importância de se criar um Comitê da Bacia, que possa reunir diferentes especialistas e órgãos para debater sobre os usos, os conflitos e os recursos para preservá-la.

    Entenda melhor
    - Cuidados com a APP: não basta a beira da mata ciliar estar intacta. Para garantir a manutenção da biodiversidade, o ambiente de interior também precisa estar conservado. As espécies que habitam o local são mais sensíveis às mudanças e preferem espaços com menos luz e mais úmidos. Daí, se a vegetação é derrubada e resta apenas uma borda, estreita, permanecem ali apenas as mais resistentes.

    Quando são abertos clarões nas margens, pior ainda. Com o tempo, sem a conexão que permita aos animais estabelecerem um fluxo de deslocamento, protegido dos predadores, eles correm o risco de desaparecimento daquele habitat - alerta Marcelo Dutra da Silva;

    - Sub-bosque ameaçado: a livre circulação do gado em direção às margens também pode ser prejudicial à vegetação. Os animais comprometem o desenvolvimento do sub-bosque, seja por pisoteá-lo ou por ingeri-lo. E, dessa forma, impedem o crescimento ou a sobrevivência de espécies menores e novas, que aguardam a oportunidade - natural - para se desenvolver, depois da morte ou da queda de outros exemplares;

    - Extração de areia: o licenciamento fica a cargo da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). A atividade se beneficia de uma prática irregular do uso da bacia, que acaba por levar excesso de areia às águas - destaca o professor.

    O que eles disseram
    SQA: a equipe da Secretaria de Qualidade Ambiental elabora um Plano de Ação para impedir novos danos e exigir compensações aos causadores. "Somente com a colaboração de todos poderemos conhecer um número razoável de mutilações ambientais e tomar as providências legais cabíveis", afirma o secretário Neiff Satte Alam. "Não há outra forma de evitar novos casos. Será fiscalizando e multando", diz e inclui empreendimentos e residências nas medidas de controle.

    Ao percorrer o arroio, sob o comando de José Francisco Pontes, 70, o Leão, não raro, se vê contenções de madeira, pneus, sacos e pedras no local onde, um dia, por certo, a vegetação cumpria seu papel. Hoje, em algumas situações, apesar de estarem abrigados em casas belíssimas, os moradores também vivem em áreas de risco.

    Promotoria: o Ministério Público também deve desencadear um Plano de Fiscalização, com previsão para o mês de março - adianta o promotor Jaime Chatkin. "Existem casos consolidados há muitos anos, por isso, cada caso é um, mas a Área de Preservação Permanente é intocável", sustenta. E acrescenta: a prefeitura é a fiscal número um. "Ela tem poder de polícia. Pode autuar administrativamente, aplicar multas e estabelecer compensações ambientais." Os quadros extremos podem parar na Justiça, seja através de ações cíveis de reparação, seja em processos criminais.

    Você sabia?
    - Só de aves, são mais de 180 espécies identificadas na bacia do arroio Pelotas. Pelo menos 30 estão no Livro vermelho da fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul, na categoria Criticamente em Perigo;

    - Entre os usos e as ocupações da terra da bacia, a agropecuária representa a área mais extensa: 67,9%;

    - Além de abrigo e alimentação à fauna, a vegetação também serve como elemento de proteção contra erosão e na conservação da água pelo controle da erosão;

    - A Área de Preservação Permanente (APP) junto ao arroio Pelotas é de cem metros das margens, conforme estabelece a lei federal.

    Ferramenta científica para auxiliar nas políticas públicas.
    Desde janeiro de 2011, professores e alunos do curso de Engenharia Hídrica da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) centraram o alvo na bacia do arroio Pelotas e tiraram do papel uma rede de monitoramento que, em breve, contará com seis estações de coleta de dados.

    As duas primeiras já estão em funcionamento. A Hidrossedimentológica, instalada nas proximidades da ponte Cordeiro de Farias (no 5º distrito), foi a primeira a entrar em operação e a cada intervalo, definido em cinco minutos, gera novas informações de chuva, de nível e vazão do rio e dos sedimentos transportados. Uma série relevante da dados. As coletas da Agência Nacional de Águas (ANA) Brasil afora, por exemplo, costumam ser realizadas duas vezes por dia - explica o professor Samuel Beskow, doutor em Hidrologia.

    A estação Meteorológica, inaugurada em março de 2012 próximo a nascentes no interior de Canguçu, contribui com informações de chuva, temperatura, umidade relativa, velocidade e direção dos ventos, radiação solar e raios ultravioleta. Tudo no mesmo parâmetro, com medições a cada cinco minutos. Ao todo, serão mais quatro estações; uma meteorológica e três hidrossedimentológicas, instaladas em pontos estrategicamente escolhidos - como no arroio Cadeia; um dos principais contribuintes do Pelotas - para elevar o nível de detalhamento sobre a bacia.

    O trabalho também se estende à verificação da qualidade da água, com coletas feitas por varredura, ao navegarem pela região, ou com o uso das sondas fundeadas. Até o momento seria prematuro abrir os relatórios, mas a professora Idel Milani afirma: os resultados do material recolhido nas proximidades da desembocadura do Pelotas, junto ao canal São Gonçalo, revelam uma carga microbiológica alarmante - possivelmente associada a esgoto doméstico.

    A mesma cautela é aplicada aos resultados obtidos nas análises de resíduos contidos no solo. "Ainda é cedo para falar nos constituintes químicos que prevalecem na bacia", explica o professor Luís Eduardo Suzuki, doutor em Engenharia Florestal. "O fundamental é as pessoas perceberem que elas serão os atores principais desse processo de transformação", acrescenta Suzuki.

    Ao futuro
    Os seis professores do curso de Engenharia Hídrica, criado há quatro anos, também envolvem-se em outro projeto, diretamente relacionado à Rede de Monitoramento. São os modelos de simulação hidrológica que, a partir do diagnóstico constatado na bacia e nos tipos de atividades implementadas pelo homem, permitirão traçar previsões. Com os dados jogados em um sistema será possível, por exemplo, prever o que ocorreria a partir do desmatamento de uma determinada área. Qual impacto terá sobre os arroios? Qual o risco de cheias? "São ferramentas de gestão, que ajudam a pensar que uso a região pode ter no futuro", destaca a doutora em Oceanografia Física, Química e Geológica.



    As águas que unem passado e futuro

    No terceiro e último capítulo da série, o Diário Popular mostra os recursos e ações previstos para o arroio Pelotas


    Diferentes ações estão previstas ao Pelotas ao longo de 2013 Diferentes ações estão previstas ao Pelotas ao longo de 2013 Diferentes ações estão previstas ao Pelotas ao longo de 2013 Diferentes ações estão previstas ao Pelotas ao longo de 2013 Diferentes ações estão previstas ao Pelotas ao longo de 2013 Diferentes ações estão previstas ao Pelotas ao longo de 2013 Diferentes ações estão previstas ao Pelotas ao longo de 2013 Diferentes ações estão previstas ao Pelotas ao longo de 2013 Diferentes ações estão previstas ao Pelotas ao longo de 2013 Diferentes ações estão previstas ao Pelotas ao longo de 2013 Diferentes ações estão previstas ao Pelotas ao longo de 2013 Diferentes ações estão previstas ao Pelotas ao longo de 2013 Diferentes ações estão previstas ao Pelotas ao longo de 2013
    (fotos:Paulo Rossi - DP)
     
    Final do século 18. O português José Pinto Martins, retirante da seca do Ceará, transfere-se ao Rio Grande do Sul e, em 1779, instala sua charqueada às margens do arroio Pelotas. É a primeira indústria do setor, fundada na então vila do Rio Grande. Selava-se ali o destino do lugar onde acabou nascendo o município de Pelotas.
    Ao palestrar em seminário, em junho de 2003 - três meses depois de o arroio tornar-se Patrimônio Cultural do Estado -, o historiador Mario Osorio Magalhães resumia: "Se a ligação arroio Pelotas, São Gonçalo, Lagoa dos Patos e Porto de Rio Grande não fosse possível, com certeza Pinto Martins teria ido instalar-se em outro local e Pelotas, como a conhecemos hoje, possivelmente nunca tivesse existido”. Dez anos depois, é uma das reflexões que o Diário Popular o convida a fazer neste terceiro e último capítulo da série Patrimônio gaúcho. 

    Ao conceder entrevista ao DP, na segunda-feira, 28 de janeiro, a vice-prefeita Paula Mascarenhas (PPS) falou não apenas como chefe do Executivo em exercício. A popular-socialista recorreu ao passado e se pronunciou como assessora do então deputado Bernardo de Souza (PPS), autor da lei que deu o título ao arroio. Em uma conversa de aproximadamente uma hora, ela garantiu que o governo deve desenvolver diferentes ações voltadas ao Pelotas ao longo de 2013, como um concurso para confecção de antigas pelotas (embarcações) com uso de material reciclável, visitas às charqueadas que hoje vivem do turismo - em parceria com os proprietários, claro - e a realização de outro seminário, que coloque a bacia hidrográfica em debate. Um encontro que reúna leigos e cientistas. Cidadãos que enxergam o arroio por diferentes olhares: cultural, histórico, turístico, ambiental e social.
    "Queremos criar meios para viabilizar e estimular o acesso ao Pelotas", sintetiza Paula. A instalação de quatro parques públicos deve ser o caminho. O primeiro a sair do papel será o Parque do Bicentenário, como estava batizado quando foi elaborado pela administração anterior. É o que está programado. O local, à esquerda da ponte em direção às praias do Laranjal, deve contar com mirante para observação da fauna, além de um pequeno museu que apresente informações básicas da importância do arroio Pelotas à região. O espaço terá longas passarelas erguidas a três metros de altura para causarem o menor impacto possível à vegetação. "Para evitar depredações, o local funcionará com horário definido e sob agendamento para escolas", adianta o assessor do projeto Cidade Bem Cuidada, Paulo Morales.
    O orçamento ainda não está definido, mas em breve devem começar os contatos em busca de emendas parlamentares e de recursos federais. "Sabemos que para bons projetos existe verba", afirma a vice-prefeita, confiante.

    Menina dos olhos
    Dos outros três locais previstos para se transformar em área pública, um, em especial, motiva o governo. Se o plano se concretizar, a população ganhará um parque de 71 hectares, mais do que o dobro da Redenção, em Porto Alegre, com 37 hectares. Campo de esportes, playground e palco para shows estariam entre as atrações, além, claro, do acesso ao arroio Pelotas. "Temos muito interesse em garantir esse acesso. Se não fizermos isso, o Pelotas será 'privatizado' ao longo do tempo", destaca Paula.
    Em breve devem iniciar as negociações com o proprietário das terras, que ficam em Área de Especial Interesse Ambiental, dita o Plano Diretor. O governo também deverá tornar o local uma Unidade de Conservação Permanente, mesmo antes de as duas partes baterem o martelo para venda. São espaços e medidas que, acima de tudo, irão compensar os prejuízos ambientais causados nas últimas décadas.
    Ações que já poderiam estar ocorrendo. "A lei que tornou o arroio patrimônio foi muito pouco explorada", diz, interessada em reverter o quadro.

    As charqueadas
    O empresário Marcelo Mazza Terra, da Charqueada São João, tem visto crescer o fluxo de embarcações no Pelotas. E o que poderia ser positivo tem se tornado preocupação. Ele admite.Condutores de Jet-skis e de lanchas em alta velocidade simplesmente desconhecem a Legislação ou a desrespeitam. Sem qualquer timidez. "A Marinha tem intensificado a fiscalização e nós também temos procurado abordar essas pessoas. É fundamental não transformar este paraíso em problema ou em tragédia", afirma o ex-secretário de Turismo. É um alerta para que todos ganhem juntos: moradores, empreendedores e visitantes.

    Descubra e divirta-se
    Boa Vista - Um passeio pelo arroio Pelotas no barco Maria do Carmo, com capacidade para 20 pessoas, é o grande atrativo aos visitantes. Além de equipamentos de segurança como salva-vidas, ainda são oferecidos refrigerante e água como cortesia. Os interessados podem fazer até churrasco a bordo. O barco possui cozinha auxiliar e banheiro e, dada a estrutura, as rotas não são fechadas; o grupo pode escolher entre três alternativas. Almoço, café colonial e happy hour também podem ser programados. Informações no site.

    São João - A charqueada construída entre 1807 e 1810 ganhou repercussão nacional depois de se transformar em locação à minissérie global A casa das sete mulheres. Até hoje, o local reserva os muros de pedra e as mantas de charque cenográficos em exposição ao público. Na visita guiada, riqueza de detalhes históricos, com objetos usados na matança do gado até as correntes que prendiam os escravos nas senzalas. Um passeio de barco pelo arroio Pelotas, o Rio de Sangue, também é oferecido. Informações: (53) 3228-2425 e no site.

    Santa Rita - A antiga propriedade de Inácio Rodrigues Barcellos, construída em 1826 em estilo colonial, integrou o ciclo do charque em Pelotas, que chegou a contar com cerca de 40 indústrias. Hoje, a Santa Rita é sede do Museu do Charque e abre suas portas ao público para outros três serviços: hospedagem em seis suítes, visitação guiada, com cunho histórico, e aluguel de salão de festas para eventos. Informações: (53) 3228-2024 e e-mail.

    Costa do Abolengo - A charqueada, também localizada às margens do arroio Pelotas, torna-se referência como locação para eventos em Pelotas. O salão, totalmente climatizado e adaptado ao acesso de cadeirantes, dispõe de capacidade para 300 pessoas sentadas. É um ambiente rústico-chique. Informações: (53) 8125-7686.

    Para descobrir terras mágicas
    É dia de navegar. O kit está pronto. O estudante de Agronomia, Alberto Blank Schwonke, de 27 anos, prepara-se a mais uma expedição. Mapa, GPS e estoques d´água e alimentação. Canivete, telefone celular e documentos devidamente guardados em uma caixinha plástica. Luvas, colete salva-vidas (com canivete reserva e apito) e cabos para situações de emergência. É hora de partir: o caiaque oceânico, com 5,30 metros de comprimento, está com toda a bagagem organizada em seus compartimentos, devidamente vedados. A máquina fotográfica, óbvio, não pode faltar.

    A documentação, aliás, é um dos principais objetivos do jovem a cada novo passeio. Com a canoagem - depois das experiências em barco a vela e em kitesurf -ele pôde desbravar áreas que jamais chegaria em embarcações maiores. Só pelo arroio Pelotas, já foram duas longas jornadas, da foz (no canal São Gonçalo) às proximidades da ponte do Retiro, na BR-116, em um total de 37 quilômetros. Até o fim navegável do arroio. Em 2010, ele aventurou-se sozinho. Em 2012, ganhou a companhia da irmã Olívia, 31.

    São vivências para não esquecer. "É como descobrir nossas terras mágicas", brinca. Silencioso, o caiaque não espanta os animais e, além de assegurar o acesso a pontos remotos, garante belas fotos ampliadas e expostas em álbuns. É um amor que alimenta toda a família. O pai Arilson Blank Schwonke, velejador e médico psicanalista, até hoje os convida a belas empreitadas e virou exemplo de vida - afirma Alberto que ainda pequeno, aos quatro anos, recebia as primeiras lições com o remo nas mãos. A mãe Ana Luiza também os acompanha, vez por outra. E acredite: até o cãozinho Bob arrisca-se às expedições.

    "É um grande retiro espiritual", resume o acadêmico, que se prepara para defender o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em março. "Quando volto para casa, tô fisicamente exaurido, mas de alma renovada".
    ( Por: Michele Ferreira - DP)