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terça-feira, 22 de novembro de 2011

22 de Novembro - DIA DO MÚSICO

Dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos, por isso  também é comemorado o dia do músico. O músico pode ser arranjador, intérprete, regente e compositor.
Há quem diga que os músicos devem ter talento nato para isso, mas existem cursos superiores na área e pessoas que estudam música a vida toda.

O músico pode trabalhar com música popular ou erudita, em atividades culturais e recreativas, em pesquisa e desenvolvimento, na edição, impressão e reprodução de gravações.
A grande maioria dos profissionais trabalha por contra própria, mas existem os que trabalham no ensino e os que são vinculados a corpos musicais estaduais ou municipais.

A santa dos músicos
Santa Cecília viveu em Roma, no século III, e participava diariamente da missa celebrada pelo papa Urbano, nas catacumbas da via Ápia.
Ela decidiu viver casta, mas seu pai obrigou-a a casar com Valeriano. Ela contou ao seu marido sua condição de virgem consagrada a Deus e conseguiu convence-lo. Segundo a tradição, Cecília teria cantado para ele a beleza da castidade e ele acabou decidindo respeitar o voto da esposa. Além disso, Valeriano converteu-se ao catolicismo.

Mito grego
Na época dos gregos, dizia-se que depois da morte dos Titãs, filhos de Urano, os deuses do Olimpo pediram que Zeus criasse divindades capazes de cantar as vitórias dos deuses do Olimpo. Então, Zeus se deitou com Mnemosina, a deusa da memória, durante nove noites consecutivas.
Nasceram dessas noites as nove Musas. Dessas nove, a musa da música era Euterpe, que fazia parte do cortejo de Apolo, deus da Música.
(fonte: brasilcultura)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

GRUPO "SENTE O CLIMA"

SENTE O CLIMA SAMBA CLUBE

Criado em Abril de 2010 o grupo Sente o Clima Samba Clube foi à realização de um sonho de músicos renomados do cenário musical do sul do Brasil. O grupo é formado pelo percussionista Fabio Andrade, o saxofonista e arranjador Marcelo Mirailh,o cavaquinhista Yuri “Lingua” Costa, somados ao carisma e irreverência do vocalista Henry Oppelt  e  com a direção do compositor e produtor musical Regis Daian. O grupo Sente o Clima leva a  alegria espontânea e uma energia que contagia todo seu público. No seu primeiro ano de estrada, o grupo gravou seu primeiro single, ”Meu Jeito de Ser” no qual já obteve mais de 15.000 visitações em apenas 2 meses e foi a música mais executada nas rádios do sul do estado. Neste ano de 2011 o Sente o Clima Samba Clube lança seu primeiro trabalho totalmente autoral com a direção musical de Régis Daian contando com participações de nomes como Filipe Duarte (Vocalista do grupo Os Travessos), Juninho PC (Vocalista do Grupo Pura Cadência) dentre outros músicos renomados do estado.
O grupo vem se destacando ,pelo repertorio dançante, pelos arranjos diferenciados e mistura de estilos, como pop ,reggae, funck e outros mesclados ao samba e swing.






domingo, 6 de novembro de 2011

BOMBO LEGUEIRO

Bombo leguero é um instrumento de percussão do tipo membranofone, originário da Argentina. Seu nome, leguero, vem do fato de que este instrumento pode ser ouvido até duas léguas de distância (ou aproximadamente 5 quilômetros).


É produzido a partir de um tronco de árvore oco (geralmente corticeira), revestido com pele curtida de animais, como cabras, vacas ou ovelhas. Derivado do velho tambor militar europeu, possui um arranjo de anéis de couro nas extremidades para a fixação da pele esticada.


Faz parte da música folclórica da  Argentina (zamba,  chacarera, etc.) e foi popularizado por músicos como Los Fronterizos, Carlos Rivero, Soledad Pastorutti e Mercedes Sosa.
Com a cololização cultural da Argentina no Rio Grande do Sul no início século 19, o bombo leguero foi adotado pela música nativa gaúcha e até os dias de hoje segue sendo um instrumento tradicional do estado.
 
Representante das tradições gaúchas e apaixonado por este instrumento 
Ernesto Fagundes cita:
- "Sou o guri pelo duro campeando um mundo de amor e me vou rumo ao futuro tendo no peito um tambor!"

terça-feira, 1 de novembro de 2011

BREVE HISTÓRIA DO VIOLÃO

Há várias teorias sobre a origem do instrumento, algumas apontando instrumentos similares existentes há milhares de anos antes de Cristo. 

A teoria mais popular dava o violão como originado do alaúde. As teorias mais reconhecidas atualmente sustentam que o violão e outros instrumentos de fundo plano tiveram origem comum na khitara helênica (que por sua vez teve origem assírio-egípcia), enquanto que o alaúde e outros instrumentos de fundo convexo se originaram da lira antiga. De seus vários estágios evolutivos, basta assinalar aqui que, nos primeiros anos do século XVII o instrumento já possui 5 cordas e é assim cultivado ao lado de sua aristocrática prima, a vihuela, da qual ele muito pouco diferia. E também que, no séc. XVIII, aparece a sexta corda (a mais grave), e começam a ser estabelecidos os primeiros princípios da técnica moderna.

Teve cultores ilustres desde os primórdios de sua existência, com o nome de guitarra espanhola. Citamos Francisco Corbetta, músico de câmara e professor de violão do rei Luís XIV, Robert de Visée, seu melhor aluno e sucessor como guitarrista da corte, Giuliani, Carulli, Aguado, Coste, Carcassi e -- para encerrar esta lista evidentemente incompleta – Fernando Sor, violonista e compositor, a quem devemos algumas das mais belas e bem feitas obras até hoje compostas par o instrumento.

Os autores citados são classificados com concernentes ao período clássico do violão. O período romântico se inaugura na segunda metade do séc. XIX, com Francisco Tárrega, responsável pelo renascimento do violão naquela época, e considerado por muitos o fundador da escola moderna. Entre seus alunos ilustres figuram Miguel de Llobet, concertista de renome, e Emílio Pujol, autor da “Escuela Razonada de la Guitarra”, onde expõe os princípios da escola de Tárrega, obra considerada imprescindível a qualquer estudo técnico histórico do violão.

O conceito do violão como instrumento erudito firmou-se no séc. XX com Andrés Segovia, cuja fama e virtuosidade o colocaram num plano dificilmente atingível, comparável àquele em que se colocou o violoncelista Pablo Casals. Segovia alargou ocnsideravelmente o repertório do violão, não só através de transcrições, mas também por sua influência junto a grandes compositores não-violonistas que escreveram para ele obras de grande valor artístico, inclusive alguns concertos para violão e orquestra.
 
Dos compositores do século XX – ainda pela brevidade deste resumo – vamos citar apenas nosso Heitor Villa-Lobos, que foi violonista ocasional (o seu “Choro N° 1” foi gravado por ele próprio, ao violão, em disco de 78 rpm). Seus Estudos e Prelúdios tornaram-se obras imprescindíveis ao desenvolvimento artístico e ao repertório de quem quer que se dedica a estudar violão com seriedade, e são mundialmente conhecidos. As peças de Villa-Lobos aproveitam inteligentemente os recursos peculiares do violão e dificilmente soariam bem em outro instrumento.



No Brasil o violão encontrou ambiente propício para seu florescimento. Embora considerado “instrumento de malandro” no início do séc. XX, sua popularidade cresceu de tal maneira que hoje não se fala no violão sem citar violonistas brasileiros, tanto no gênero erudito quanto no gênero popular. Impossível deixar de citar a figura romântica de Américo Jacomino, o Canhoto, que não sabia ler música, foi autodidata e tocava com violão invertido, autor de valsas como “Abismo de Rosas”, que mesmo os mais fanáticos cultores do chamado “violão clássico” não ousam ignorar devido à sua grande popularidade. Entre outros, podem ser citados também Isaías Sávio, Dilermando Reis, João Pernambuco, e entre os mais modernos, Baden Powell, Egberto Gismonti, Paulinho Nogueira, Marco Pereira, Sebastião Tapajós, Raphael Rabello, e o Duo Assad, dos irmãos Sérgio e Odair Assad, considerado por muitos como o mais proeminente duo de violões em atividade no mundo hoje.
(marcelomelloweb)